A camponesa, o jornal e as liberdades democráticas

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Um artigo de nossa autoria foi publicado hoje (21) pela editoria de Opinião do jornal Diário da Manhã (página 19 da versão impressa). Entitulado "A Camponesa, o Jornal e as Liberdades Democráticas", o texto retrata as circunstâncias da criação do jornal Movimento, um jornal que lutou pelas liberdades em pleno Período Militar. O dia-a-dia do jornal é retratado pelos olhos de uma camponesa, que atuou junto ao tablóide. Confira um trecho de nosso texto:
"Conheci Iara em 2006, quando atuávamos em pastorais sociais da Igreja Católica. Foi apenas um acaso e, somente algum tempo depois, percebemos que tínhamos algo em comum. Depois, namoramos, casamos e tivemos Dandara, não exatamente nesta ordem.
(...)
Guardadas em velhos álbuns, em uma prateleira de sua residência, localizada em uma comunidade próximo à Vila São Miguel, em Peixe-TO, estão mais de uma centena de edições do jornal Movimento, que a camponesa colaborou de 1977 a 1978 no setor de assinaturas, quando ainda morava na capital paulista. A sede do periódico ficava em Pinheiros. A primeira edição do Movimento chegou às bancas em 7 de julho de 1975. O tablóide semanal era um projeto de jornalismo independente, que tinha uma linha editorial semelhante a aquela dos jornais Opinião e Pasquim, só que feita com mais sutileza." (...)

Museu ferroviário apoia congadas de Pires do Rio

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O Museu Ferroviário de Pires do Rio, unidade da Agepel, apoia as Congadas piresinas. Uma realização da Irmandade Nossa Senhora do Rosário, por meio da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, a festa tem início no próximo dia 15, às 19 horas, com novena na Capela dos Congos. No sábado, dia 23, às 15 horas, haverá a coroação e aclamação do novo “rei Congo”, Juscelino Onofre, no Museu Ferroviário. O encerramento das festividades acontece domingo, dia 24, às 7 horas, com missa na Igreja Matriz, seguida de dança das congadas e a condução da coroa até a Capela do Congo. (Agecom/ Rádio Rio Vermelho).

Campo Saúde promove Inclusão e Cidadania em Buritizinho

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O Povoado de Buritizinho teve um sábado (9) mais saudável. Produtores, trabalhadores rurais e familiares participaram de mais uma edição do Campo Saúde, realizado das 8 às 17 horas, na Escola Municipal Geraldo Sílvio de Lima. Durante todo o dia, os moradores da região foram atendidos por profissionais da área da saúde, como clínico geral, pediatra, oftalmologista, ginecologista e odontologista.
Alguns participantes receberam mais que consultas gratuitas, ganharam também remédios, fizeram exames e se vacinaram. Outros preferiram aproveitar o dia e a oportunidade para solicitarem documentos pessoais, como CPF, carteira de trabalho, carteira de identidade e assessoria jurídica. Este é o caso da estudante Carla Silva Rodrigues, 15 (foto). Moradora da área rural do município, a jovem chegou cedo ao Campo Saúde para tirar, pela primeira vez, a carteira de identidade. Ela, que estava acompanhada pela mãe, contou que se não houvesse o evento, iria esperar mais tempo para poder fazer o documento. O mesmo ocorreu com o também estudante, Jefferson Correia de Sousa, 17. Tirando a carteira de identidade pela primeira, o morador do município de Orizona conta que precisaria ir até Ipameri para solicitar o documento. “Também vou solicitar a carteira de trabalho e o CPF”, acrescentou.
Aproveitando a oportunidade para divulgar o artesanato local, assim como ensinar os participantes interessados a confeccionar peças decorativas, a Associação dos Artesãos de Orizona (ASDAO) fez uma exposição com todos os trabalhos feitos pelos membros da entidade. Com o período natalino se aproximando, os artesãos expuseram guirlandas, anjos, árvores de natal, entre outros produtos feitos com fibra de bananeira e palha de milho. Quem passava pelo estande montando dentro da escola, onde ocorreu o Campo Saúde, pode ver e comprar os produtos.
Além disso, oficinas eram oferecidas aos interessados. Segundo a coordenadora da ASDAO, Cleide Maria de Araújo Pinheiro, assim como todos os artesãos membros passaram pelos cursos oferecidos pelo Senar antes de ingressarem nesta profissão, elas também estão ensinando aos interessados formas de aproveitar material reciclado e ganhar uma renda extra.
Autoridades políticas e produtores rurais prestigiaram o Campo Saúde realizado nesta sábado e puderam presenciar o trabalho de responsabilidade social promovido pelo Sistema Faeg/Senar. O presidente do Sistema, José Mário Schreiner, ressaltou a importância das parcerias entre o Sistema, o Sindicato Rural do município e a Prefeitura Municipal. Segundo ele, a preocupação com o bem-estar da população deve vir em primeiro lugar e que ações como estas devem ser realizadas com o intuito de levar mais cidadania as comunidades cujos acessos à rede de saúde são mais difíceis. “Não queremos ocupar o lugar das autoridades, apenas gostaríamos que eles percebessem que as necessidades da população estão além do que eles veem”, comentou.
O presidente do Sindicato Rural de Orizona, Hélio Frutuoso disse que o Campo Saúde realizado na região foi de grande importância para os moradores e ressaltou a benefício da parceira entre o sindicato e a prefeitura para a realização do evento. “Nós representamos o meio rural e por isso estamos aqui hoje. O sistema sindical se fortalece conforme nos unimos”, diz.
Já o prefeito de Orizona, Felipe Dias, agradeceu ao Sistema Faeg/Senar pela ação realizada no município. “Orizona foi escolhido entre 246 municípios goianos e podem ter certeza que este benefício está chegando a quem realmente precisa”. Após solicitação de Felipe Dias, José Mário prometeu trazer de volta o Programa em 2010, de forma que atenda a outras regiões do município. (Alessandra Goias/ Fernando Leite - Depto. de Comunicação Integrada do Sistema Faeg/Senar)

Um pouco de história: chegada dos Libaneses a Orizona

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A cidade de Orizona, como todos sabem, possui grande quantidade de moradores descendentes de libaneses. São pessoas de credibilidade que viveram ou ainda vivem aqui, prosperando principalmente na área comercial. Ao falar dos libaneses lembramos do Seu Nain, Ibrahim, Elias e vários outros. Mas talvez o leitor não saiba o que motivou essas famílias a migrarem para o Brasil.
Vamos a um pouco de história: Jamil Hanna El Khouri teve que abandonar seu país de origem, pois seu irmão mais velho, o então ministro do Líbano, Ibrahim Hanna El Khouri, que lutava pela unificação dos países árabes, foi considerado pelo partido de oposição como facista. Jamil, depois de rodar o mundo todo, foi parar na cidade de Orizona, em 1951. Se apaixonou por Zélia de Castro e se casaram e a família prosperou por aqui. Outros familiares também fugiram da guerra e vieram parar no Brasil. É o que relata o artista e poeta Diego EL Khouri, como segundo o mesmo se autodenomina, "um descendente da exclusão".
Segundo Diego, a cultura árabe é rica e digna. Respira arte e alegria, apesar de tudo. A guerra é apenas um lixo político que ainda sustenta suas paredes. "A guerra tolhe os membros e destrói a beleza. Mas a cadeia do mundo ocidental fere muito mais".
Mais sobre essa história, CLIQUE AQUI. Alguma informação interessante sobre a vinda dos libaneses para o Brasil e para Orizona, publique um comentário no rodapé deste texto.

 
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