Segundo IBGE, Orizona tem 14.487 habitantes

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Estimativa populacional publicada nesta sexta-feira (31 de agosto) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta Orizona com 14.487 habitantes. A estimativa foi feita com base na que foi elaborada em 2011 e também no Censo Demográfico de 2010. Como os dados do Censo 2010 ainda não foram totalmente trabalhados, não foi possível atualizar o Sistema de Projeções da População do Brasil, que atualmente tem dados de 2008. Ele será atualizado no próximo ano, com dados de referência para 2013.
Pelos dados publicados, as demais cidades da região da Estrada de Ferro têm a seguinte estimativa populacional:
Bela Vista de Goiás – 25.361
Bonfinópolis – 7.866
Caldazinha – 3.396
Gameleira de Goiás – 3.378
Leopoldo de Bulhões – 7.900
Silvânia –   19.293
São Miguel do Passa Quatro – 3.799
Vianópolis – 12.737
Pelos dados publicados nesta sexta-feira pelo IBGE Goiânia, a capital goiana, tem 1.333.767 habitantes.
O relatório completo pode ser acessado pelo site www.ibge.gov.br.


* Texto por Célio Silva/ Rádio Rio Vermelho. Imagem: Rodrigo Rezende/Olhares. Todos os direitos reservados.

Fátima Paraguassú: "Santa Cruz de Goiás Olímpio Pereira Neto e eu"

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Evocar a memória, reviver momentos, unir pontos de contato do presente que se expressa em um determinado recorte do passado. Uma viagem empreendida pelo espírito e também pelo corpo (Bergson, 1999). Um movimento dialógico... Oscilação contínua e involuntária... 
Vejo-me tal e qual o escritor Olímpio Pereira Neto em seu livro Um lugar no mapa, publicado em Orizona no ano de 1970, cujo desejo era tornar conhecida a cidade de Orizona, sua cidade natal. 
Certa feita foi chamado de burro, por uma professora, ao admirar um retrato do Brasil Político fixado na parede de uma escola rural. Vendo-o admirar o “retrato”, a professora, sentada em uma cadeira, ao lado, corrigindo provas amontoadas em cima de uma rústica mesa, levantou os olhos, fitou o rapaz com ar de quem sabe mais e perguntou: 
– Você entendeu? 
– Sim, entendi..., é um mapa! 
A imponente professora argumentou:
– Entre os mais instruídos, o nome disso aí não é “mapa”, é carta geográfica. Abaixou os olhos e continuou a corrigir as provas. Olímpio, o roceiro, aceitou a resposta e se sentiu “burro”. Ele e um primo que o acompanhava saíram dali, sem questionar. Tempos depois, Olímpio teve aulas particulares e aprendeu a ler o livro manuscrito de Felisberto de Carvalho. Seu desejo era estudar, crescer na vida intelectual, como os grandes homens da história. Perseverante e obstinado, se sentia responsável pela divulgação da terra que lhe viu nascer. A impossibilidade o sufocava: 
– Como faço se nem no mapa minha cidade existe, para conseguir ao menos um ginásio? 
Continuava com o firme propósito de estudar e escrever. Ao ouvir a cantiga do carro de bois, no ranger dos cocões na cantadeira do eixo, cujo eco se evadia pelo centro das matas, parava, olhava para trás e vislumbrava as marcas das rodas do carro nas estradas dos sertões..., dizia para si mesmo: 
– O gemido do analfabetismo e operação da ignorância... Eu, um carreiro apaixonado!
Aos dezoito anos de idade (1953), Olímpio foi levado pelo seu pai para prestar exame de admissão, a pedido do prefeito municipal, para completar o número de alunos necessários para o funcionamento do ginásio. Afoito, balbuciava: 
– Pela segunda vez, em um estabelecimento de ensino. Comecei de novo a estudar! Estou concretizando o início de meu ideal, que é escrever..., “um lugar no mapa”, lugar este que poucos conhecem – Orizona (...).
Ao ler o referido livro, desfilam em minha memória os anos de estudo, as pesquisas... Carrego comigo o desejo de aprender, conhecer na íntegra a História de Santa Cruz de Goiás, escrever para que seus filhos leiam. Tenho a mesma preocupação do escritor Olímpio Pereira Neto. Pergunto: “Santa Cruz de Goiás, onde você se esconde? Não a vejo refletida, não vejo nada de sua vida na história oficial de Goiás. Como conseguiremos escolas, trabalho se seus filhos influentes não a colocam entre os demais?”
Assim como a professora da escola rural chamou Olímpio de burro, também sou chamada de burra por “perder meu tempo” buscando vestígios de uma história. 
Olímpio veio da roça, onde ouvia a cantiga do carro de bois; eu venho de um ambiente onde se ouvia a cantiga do carro de bois de meu avô Galileu, o violão, o bombardino, a caixa, o sax de meus tios e, atualmente, ouve-se a tagarelice das maritacas... Venho de um ambiente em que o imaginário popular enaltece Santa Cruz de Goiás e o real, desmerece. 
“O escritor, ao falar de Orizona, destaca o papel de Santa Cruz de Goiás em seu livro Um lugar no mapa como antiga capital da Província goiana, na página 17, conforme estampamos abaixo:
Depois, na página 39 do referido livro, também destaca sobre as viagens na região e que a sede do governo “já se encontrava em Vila Boa”, depois de ter sido em Santa Cruz de Goiás:
Na antiga Vila, cabeça de Julgado mais importante da Província de Goiás, sua Capital administrativa, havia categorias socioeconômicas: proprietários de escravos, proprietários de terras, pequenos proprietários, criadores de gado, lavradores agregados e habitantes da vila. Era possível observar-se o progresso e desenvolvimento de uma sociedade que se fazia ciente de sua importância numa cidade que ganhava status diante das demais, mesmo a opulenta Meia Ponte, que em muitas situações disputava com Vila Boa a hegemonia do poder”. (Bento Alves Araujo Jayme Fleury Curado)

(Aparecida Teixeira de Fátima Paraguassú é historiadora, pesquisadora, musicista, poetisa, presidente da Assoc. dos Amigos de Santa Cruz de Goiás e da Comissão Goiana de Folclore. fatipar@hotmail.com).

* Texto publicado no Jornal Diário da Manhã On-line em 15/07/2012 por Fátima Paraguassú. Imagem: Ministério da Cultura/Anselmo de Lima. Todos os direitos reservados.

Loja Maçônica realiza campanha de doação de sangue

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A Loja Maçônica Campo Formoso nº 12, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde de Orizona, convida você a realizar um ato de amor: Doe Sangue! Doe Vida!
A coleta de sangue será nesta segunda-feira, dia 20 de agosto, no Salão da Maçonaria, das 8 às 11 horas e das 13 às 17 horas. O salão está localizado na rua 24 de outubro, s/n, Campo Formoso. A coleta será feita pelo Laboratório Oncord.
Também são parceiros desta campanha: Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Orizona, Sindicato Rural de Orizona e Valeza/ Laticínios JL.


Quem pode doar Sangue:

Homem ou mulher que apresentem as seguintes condições:
- Estar bem de saúde;
- Estar alimentado;
- Peso igual ou superior a 50kg;
- Idade entre 16 e 67 anos (menores de 18 anos necessitam de autorização dos pais ou responsáveis);
- Intervalo entre as doações de 60 dias para homens e 90 para mulheres;
- Mulheres fora do período gestacional, 3 meses após o parto ou fora do período de amamentação;
- Não ter tido hepatite após 10 anos de idade;
- Não ter doença de Chagas ou contato com o inseto “barbeiro”
- Não ser portador de epilepsia;
- Não ter feito tratamento dentário nas últimas 72 horas;
- Não ter diabetes.

* Texto por Anselmo Lima, com informações da Fundação Hemopa. Todos os direitos reservados.

Escola Municipal de Orizona entre as dez com melhor Ideb em Goiás

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Está disponível no site do Ministério da Educação (MEC) o sistema de consulta aos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011. Na página, é possível consultar a nota de cada escola, da rede de ensino, dos municípios e estados, além de comparar a nota atual com a de anos anteriores e verificar se as metas de melhoria da educação foram atingidas.
Em se tratando dos anos finais do ensino fundamental (9º ano) o índice da Escola Municipal Francelino Nunes de Paula, localizada no bairro Boa Vista, está entre os 10 melhores índices do Estado
de Goiás, e entre as municipais, ela ocupa a 3ª posição.
A Escola Municipal Francelino Nunes de Paula é muito criticada pela sua falta de infra-estrutura física, porém  os números estão aí para desmentir esse preconceito. Que a infra-estrutura física é questionável, não podemos negar, mas recentemente a escola recebeu alguns reparos, e não podemos julgar uma escola somente pelo “prédio”, a infra-estrutura humana, o comprometimento dos professores, alunos, funcionários, pais refletem na qualidade do ensino praticado nessa escola.

* Texto e imagem por Maurílio de Sousa Filho/ Secretaria Municipal de Educação. Todos os direitos reservados.

 
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